Uma rutura significa rompimento, quebra “violenta”. É o ato de efeito de romper, de violar de forma brusca algo que havia sido acordado previamente: um contrato, um compromisso…
No ponto de vista financeiro, uma rutura é o momento em que deixamos de ter capacidade de cumprir com o pagamento dos compromissos assumidos e começamos a acumular dívidas.
Hoje quero falar-te sobre as principais causas de rutura financeira e o que deves fazer para evitar entrar em rutura em caso de uma destas situações se depararem na tua vida.
Desemprego
O desemprego é uma das principais causas de rutura financeira devido à alteração abrupta de rendimentos. Um trabalhador por conta de outrem ficando em situação de desemprego, mesmo recebendo subsídio de desemprego, sofre uma redução de rendimentos. Como o seu padrão de vida está ajustado aos rendimentos auferidos pré-desemprego, necessita fazer um reajustamento do padrão de vida, diminuindo as despesas. Ao não fazer o reajustamento necessário das suas despesas, pode levar à criação de dívida, ou diminuição da poupança, se a tiver.
Divórcio
O divórcio é também uma das principais causas de rutura financeira. Estudos demonstram que, em caso de divórcio, as mulheres tendem a demorar mais tempo a recuperar a estabilidade financeira que os homens. Tal se deve ao facto de as mulheres ganharem menos do que os homens, mesmo quando ocupam as mesmas funções. Outro dos motivos é o facto de, normalmente, as mulheres ficarem com a guarda dos filhos e com isso aumenta o esforço no orçamento familiar.
Doença / Incapacidade temporária / permanente
Em caso de baixa médica ou de reforma por incapacidade para o trabalho (mesmo quando direito a subsídio por doença ou a reforma antecipada), a verdade é que o nível de rendimentos auferidos será significativamente menos aos que se verificavam quando em plena função de trabalho. Somado à diminuição de rendimentos, pode haver um aumento de despesas como resultado da situação de doença e/ou incapacidade. Nomeadamente, aumento de despesas em medicação, consultas, tratamentos, etc.
Morte
A morte de um membro do agregado familiar acarreta, além das perdas de carater emocional, um aumento da despesas imediata (despesas funerárias, entre outras). Se o falecido fosse um contribuinte positivo do orçamento familiar (tivesse um salário ou outra fonte de rendimento), o orçamento familiar seria diminuído em função da extinção dessa fonte de renda.
O que fazer para evitar entrar em rutura financeira?
- Em caso de teres dívidas deves procurar renegociar as mesmas;
- Deves ter um orçamento familiar e faze-lo cumprir;
- Deves criar um fundo de emergência;
- Deves ter um plano B para situações de desemprego ou diminuição não esperada de rendimentos;
- Investir em conhecimentos financeiros.
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